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GEOMETRIA SAGRADA

EM PORTUGAL

O CONHECIMENTO DO NÚMERO E DAS FORMAS DO UNIVERSO,

TRADIÇÃO ANTIGA DOS CONSTRUTORES DE CATEDRAIS,

MANTIDA RESTRITA e secreta DURANTE SÉCULOS…

AGORA REVELADA E ACESSÍVEL A TODOS.

por Luis Élye

 

Este site é dedicado à Glória de Deus, Criador do Universo,

e ao espírito da Arte Real, tal como era praticada pelos Mestres Construtores do passado.

O QUE É A GEOMETRIA SAGRADA?

“A Geometria é o estudo da ordem espacial, através da medida e das relações das formas.”
— Robert Lawlor, "Sacred Geometry – Philosophy and Practice".

Excerto da Palestra / Entrevista, que teve lugar no Espaço do Grilo, em Lisboa, a 19 de Novembro de 2015. Participaram nesta "Conversa a Três": Vítor Belanciano, Carmo Afonso e Luis Élye.

“A Geometria Sagrada cartografa o desdobrar do número no espaço. Ela difere da Geometria mundana unicamente no sentido em que os seus passos e gestos, conceitos e traçados são vistos como tendo valor e significado simbólicos.”
— Miranda Lundy, "Sacred Geometry".
Abadia de Fontenay, na Borgonha, em França, onde terá sido desenvolvido, no Séc. XII, o método de iniciação à Geometria Operativa.

Abadia de Fontenay, na Borgonha, em França, onde terá sido desenvolvido, no Séc. XII, o método de iniciação à Geometria Operativa.

A Geometria Sagrada, ou Operativa, é um savoir-faire tradicional e iniciático, cujos conhecimentos e sabedoria têm desde sempre sido transmitidos, tanto em corporações operativas organizadas em Casas, Cayennes ou Lojas, como de modo mais "selvagem", directamente de mestre a discípulo.

A palavra Geometria vem do Grego γεωμετρία (γεω: Terra + μετρία: medida) e quer dizer medida, ou mensuração (ou ainda compreensão), da Terra e de todos os seus fenómenos.

“São muito poucas as formas geométricas básicas com as quais se compõe toda a diversidade da estrutura do Universo. Cada uma delas é dotada de propriedades únicas e detém um simbolismo esotérico que permaneceu imutável ao longo da história humana.”
— Nigel Pennick, "Geometria Sagrada – simbolismo e intenção nas estruturas religiosas".
Dama-Natura, guiando os passos do Adepto das Artes Tradicionais.

Dama-Natura, guiando os passos do Adepto das Artes Tradicionais.

A Geometria Sagrada é um saber universal, pois as suas bases provêm da Natureza, mas, tal como se pratica na Europa, a Geometria Sagrada teve origem, tanto quanto se sabe, no encontro entre a tradição Mediterrânica do Antigo Egipto e da Antiga Mesopotâmia, com as tradições Atlânticas das culturas Megalítica e Celta.

Todos os povos da terra utilizaram e continuam a utilizar os conhecimentos de geometria natural que compõem a arte, a ciência, a filosofia e o savoir-faire que designamos agora por Geometria Sagrada. Desde os mais antigos objectos e construções que se conhecem, até às concepções modernas e contemporâneas, a Geometria Sagrada é a trama invisível, subjacente ao mundo natural e à compreensão tradicional do ser humano em todos os ofícios da Arte e da Ciência.

Mas, se hoje em dia a designamos por Geometria Sagrada, os nomes que lhe foram dados já foram outros: Geometria Operativa, Arte do Traço, Risco… No entanto, nos tempos antigos e clássicos ela era conhecida por um nome único, ao mesmo tempo simples, orgulhoso e digno: o de Geometria! Era uma só ciência, completa e unificada. E os antigos geómetras, na sua sabedoria, veneravam todas as artes geométricas sob a augusta forma da letra G.

“… certos esquemas geométricos simples serviram de chave aos mestres da Antiguidade para a realização das suas construções. O período Gótico conhecerá muitos desses esquemas. Eles dão, não só o plano geral da Igreja, os pontos de implantação das colunas, as relações entre as alturas dos edifícios e as dimensões, para além das diagonais dos quadrados e dos cubos, indispensáveis a toda a realização gótica, portanto, não só um modelo geral, mas também os detalhes da realização [da Obra]…”
— Franz Rziha, "Études sur les marques des Tailleurs de Pierre".
Gravura representando a Geometria com asas, manifestando assim a sua dimensão espiritual.

Gravura representando a Geometria com asas, manifestando assim a sua dimensão espiritual.

Os conhecimentos de Geometria Sagrada foram reorganizados, na Europa dos Séculos XI e XII, para unificar o ensino e a preparação das corporações de Compagnons construtores (Compagnons du Devoir). Tanto quanto se sabe, essa reorganização foi feita sob os auspícios e a protecção dos mosteiros de Cister e da Ordem do Templo, a partir das heranças das culturas Celta (herdeira das Civilizações Megalíticas), Grega Clássica (herdeira das Civilizações Mesopotâmicas e Egípcia), Romana (herdeira da Civilização Grega), Hebraica e Islâmica (herdeira e transmissora das culturas Mesopotâmica, Persa, Grega e Hindu).

A transmissão iniciática e operativa da Geometria Sagrada manteve-se ininterrupta, e especialmente viva, em França com as corporações de Compagnons e na Alemanha com as corporações de Wandergesellen.

Todo este conhecimento foi novamente ampliado e reorganizado durante os períodos do Renascimento e do Iluminismo. Entre os Séculos XVI e XIX a Geometria Sagrada vai ser muito utilizada pelas ordens Iniciáticas da Europa, tanto para transcrever os fenómenos naturais observados, como para transmitir simbólicamente conceitos mais ocultos e esotéricos. Essa utilização é muito evidente nos documentos de cariz Rosa-Cruz.

No princípio do Século XXI a Internet veio criar um interesse renovado por esta antiga transmissão tradicional e proporcionar um acesso facilitado à sua informação, mas infelizmente a maior parte do conteúdo actualmente disponível está corrompido, adulterado, falsificado, ou a derivar para algo que por enquanto se encontra em caos…

“É cada vez mais certo que a actividade geométrica desde sempre contribuiu para estruturar a criação artística dos construtores, seja qual for a sua situação na escala do tempo e das diversas civilizações. A intuição dos primeiros balbuciamentos transformou-se progressivamente numa criação cada vez mais consciente, em função da evolução da ferramenta geométrica.”
— Raymond Montercy, no prefácio de: "Chartres ou les Cathédrales du Nombre", de Jean-François Bougard.

FORMAÇÃO GERAL EM GEOMETRIA SAGRADA

 

A Formação Geral em Geometria Sagrada está consolidada em três etapas, ao mesmo tempo teóricas e práticas, que comportam trabalhos aprofundados de interior e de exterior. Apesar de ser feita em grupo, esta Formação é adaptada e moldada a cada turma e cada um dos alunos recebe muita atenção e informação personalizada. A Formação Geral é complementada, para quem quiser ir mais longe no estudo, por duas fases de transmissão tradicional: a Iniciação e a Mestria, em Geometria Sagrada.

FORMAÇÃO DE BASE

1 ano (11 meses)

A Formação de Base dura um ano. Trabalham-se as bases geométricas e os conceitos filosóficos de base, assim como o "Ad Quadratum", de forma intensa. Trabalha-se também o sentir e a percepção sensível.

FORMAÇÃO INTERMÉDIA

1 ano (11 meses)

A Formação Intermédia dura um ano. Trabalha-se a passagem do "Ad Quadratum" ao "Ad Triangulum" e também os segredos operativos das Orientações. Neste ano, os alunos trabalham em projectos colectivos.

FORMAÇÃO AVANÇADA

1 ano (11 meses)

A Formação Avançada dura um ano. Trabalha-se o "Ad Hexagonum" e o "Ad Circulum". Neste ano, os alunos trabalham em projectos individuais, aplicando a matéria aprendida às suas vidas e às suas profissões.

Trailer de apresentação da transmissão da Geometria Sagrada em Portugal por Luis Élye.

QUEM É LUIS ÉLYE?

 

Luis Élye é co-Fundador e CEO / Sócio-Gerente do IPCT – Instituto Português de Conhecimento Tradicional.

Estudou Belas-Artes no Ar.Co, em Lisboa, e no Goldsmith's College, em Londres. É homem "dos sete-ofícios" e viveu e trabalhou em vários países de quatro Continentes.

Foi iniciado tradicionalmente à Geometria Sagrada por Antoine Thomas, Maître-d'Oeuvre Francês na linhagem de Raymond Montercy e de Raoul Vergez, entre o Ano Novo Chinês de 1999 e a Páscoa de 2005. Terminou esse percurso iniciático de forma tradicional, percorrendo a pé o Caminho de Santiago (2000 Km) desde Vézelay na Borgonha, em França, até Santiago de Compostela e Fisterra na Galiza, em Espanha.

Desde 2008 dedica-se, em Portugal, ao estudo, à prática, à divulgação e à transmissão da Geometria Sagrada, fazendo trabalhos de pesquisa, de compilação e de ensino do savoir-faire adquirido e da sua importância na compreensão dos monumentos históricos e sagrados do território Português.

Visite os seus perfis no LinkedIn, Facebook e Twitter.

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Porquê estudar com Luis Élye?

 

Luis Élye foi iniciado segundo as antigas tradições operativa e especulativa. É reconhecido pela qualidade do seu ensino e pelo seu conhecimento. Tem vinte anos de prática nesta matéria e em Portugal já ensina desde 2008.

Uma herança ancestral

Ao estudar com Luis Élye, tem a garantia de receber um ensinamento e um conhecimento que são transmitidos desde a mais alta antiguidade. Luis Élye não inventou o que transmite, nem o foi buscar à Internet. O seu conhecimento não é só especulativo… Recebeu-o de forma prática e operativa e é assim que o transmite. É herdeiro e legatário de uma Arte ancestral e sente não só muito orgulho nisso, mas também o vivo dever de preservar e de transmitir o legado que recebeu, mantendo-o vivo.

Ensino tradicional

A tradição aqui transmitida é a dos Traçados Reguladores, que na Idade Média era praticada pelos Mestres Construtores (Artesãos e Artistas). Apesar de ser óbvio para todos que os tempos mudaram e que o conhecimento deve ser adaptado às novas gerações, Luis Élye tem um cuidado extremo em ensinar preservando a tradição operativa, o conhecimento dos códigos da Natureza, a adaptação da Arte às leis universais e a valorização do Trabalho manual. Estas formações são práticas, experimentadas e personalizadas.

Ensino prático e aplicado

A tradição ensina que qualquer forma de ensino não pode ser separada do gesto e da acção de fazer… Conhecer não é saber e ter-se um conhecimento teórico de algo não é ter a sua mestria. Esta só pode ser alcançada pelo gesto que se repete mil vezes e se afina para a perfeição, acompanhado da reflexão de quem o executa. O savoir-faire dos antigos mestres sublinhava a necessidade de se trabalhar em uníssono o saber e o fazer. Assim, Luis Élye esforça-se por valorizar a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.

Novidades

FORMAÇÃO ONLINE EM GEOMETRIA SAGRADA

Vamos dar novamente início, em Março de 2024, à tão requisitada Formação Online em Geometria Sagrada:

Nova Formação Online

Finalmente estamos a lançar novamente a tão pedida Formação Online… Não perca esta oportunidade.

1º Ano – 2024/2025

2° Ano – 2025/2026

Início do primeiro ano: Março de 2024

A Formação Online em Geometria Sagrada comporta dois anos de estudo. Este primeiro ano de Formação é dedicado ao trabalho geométrico “Ad Quadratum” ou seja, feito a partir do Quadrado. A matéria de estudo deste ano desenvolve-se em torno da Matriz Quadrada e dos seus desenvolvimentos. Faz-se também o estudo das Grelhas Quadradas. É um ano intenso, de muito trabalho de traçados geométricos geralmente um ano de grande impacto na transformação pessoal dos alunos.

Objectivos:

Pretende-se com esta Formação Online em Geometria Sagrada:

- Transmitir aos alunos os princípios e conceitos básicos, práticos e filosóficos, da tradição da Geometria Operativa dos Construtores de Catedrais medievais.

- Transmitir aos alunos os conhecimentos de base em Geometria Sagrada, para que, no final da Formação, sejam capazes de os poder aplicar de forma prática às suas próprias vidas e às suas actividades profissionais.

Será atribuído um Certificado de Participação a quem completar integralmente e com aproveitamento os 24 meses desta Formação Online em Geometria Sagrada.

Periodicidade das aulas do primeiro ano: 12 sessões online, via Zoom, de um Sábado por mês, entre Março de 2024 e Fevereiro de 2025.

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Para mais informações contacte-nos através do email: info@geometriasagrada.pt.


 

Curso Online:

“Mandalas – A Arte Contemplativa da Roda da Vida”. 1ª Parte: TEORIA

Curso Online: “Mandalas – A Arte Contemplativa da Roda da Vida”. 2ª Parte: PRÁTICA.

Curso Online:

“Mandalas – A Arte Contemplativa da Roda da Vida”. 2ª Parte: PRÁTICA